terça-feira, 21 de julho de 2020

Capicua 22

Hoje, o nosso Bernardo Correia atinge a 2ª capicua da sua vida e nós estamos naturalmente agradecidos à vida pelo filho que é e pelo seu percurso até à data. Nesta vida também temos que construir pontes de união, amor e afeto e atravessá-las com os que mais amamos é uma dádiva de Deus que podemos e devemos alimentar para a vida toda [https://youtu.be/75iqd2yJH6w].

Nota: Num dos destaques de hoje e na primeira página do jornal @diarioasbeiras aparece uma fotografia da maternidade onde o Bernardo nasceu e tendo eu guardada na minha memória a imagem mais bela da minha vida, o momento em que o nosso Bernardo nasceu e agarra com as suas pequeninas mãos um dos meus dedos, obviamente que estamos solidários com esta causa e reivindicação de uma nova maternidade para a Cidade de Coimbra, porque segundo os que nos é dado a saber, as duas atuais e velhinhas maternidades já estão ultrapassadas no seu tempo.

Parabéns ao nosso Bernardo com um brinde à vida, tudo de bom e um abraço apertado e do tamanho do mundo, sendo ele e para nós a parte mais importante deste mundo por ser o nosso filho.
Foto: Arménio Correia Data: Numa das nossas voltas de bicicleta em tempo da COVID-19.

domingo, 19 de julho de 2020

Bigorna

O avô paterno do meu  Bernardo Correia foi ferreiro e mestre na arte de trabalhar o ferro e o aço. No Carregal - Terra Natal de Aquilino Ribeiro - onde também nasceu e trabalhou uma vida inteira era conhecido por João Ferreiro. Contava a minha querida e saudosa mãe Filomena, amor da sua vida e com um casamento longo de mais de 50 anos, que no final dos anos 60 o meu pai deixou a sua arte porque ficou sem as pessoas que trabalhavam com ele por terem emigrado para França à procura de um futuro melhor e também porque começou a ter problemas nos olhos quando malhava e modelava o ferro numa bigorna como esta e que era aquecido recorrendo a uma forja em tamanho grande, que eu ainda cheguei a puxar nos dias de inverno quando o meu pai de vez em quando ainda utilizava para fazer pequenas coisas... Com os malhos ainda experimentei malhar o ferro!

Perguntei ao meu Bernardo o porquê de uma bigorna?
Disse-me que a escolha deste objeto que acabou de construir e modelar recorrendo ao Blender se deveu ao facto de querer treinar e modelar estruturas complexas.

O avô João estará seguramente feliz, contente e a sorrir por o seu neto Bernardo ter escolhido uma bigorna para modelar, mesmo que seja no Blender e não o ferro propriamente dito do qual também fazia obras de arte e outras mais simples.
O avô João estará seguramente feliz, contente e a sorrir por o seu neto Bernardo ter escolhido uma bigorna para modelar, mesmo que seja no Blender e não o ferro propriamente dito do qual também fazia obras de arte e outras mais simples.

Parabéns ao meu Bernardo pela bigorna, por mais um ano letivo exemplar e que venha o último do seu Mestrado.

Trabalho da bigorna em período de descompressão e pós exames.
Autor: Bernardo Correia.
Data: 19/07/2020