quinta-feira, 16 de novembro de 2023

2222.2 Km BAIP33

2222.2 km da BAIP33
Aqui está uma capicua interessante e com significado prático de ação pela sustentabilidade ambiental do nosso planeta.
Desde o dia 30.Março.2023 que a regra para me deslocar de casa para o trabalho e vice-versa (20 km) [ https://www.facebook.com/.../pfbid0yEAFUhExpehHwjqZHanR5b... ] tem sido a utilização desta bicicleta do programa +Sustentável a Pedalar do Politécnico de Coimbra - IPC. Hoje, por coincidência feliz, junto à passagem de nível do Loreto na zona da Pedrulha o conta quilómetros da BAIP 33 registou este número redondo e uma capicua formada pelo número 2 ( 2222.2 - dois mil, duzentos e vinte e dois quilómetros e duzentos metros). Andar de comboio, autocarro e outros transportes públicos também é o caminho para uma mobilidade +sustentável, mas… (nas reticências tinha muito que dizer e seguramente muito boa gente também dirá que precisamos de mais e melhores transportes públicos!)
Para “comemorar” esta capicua resolvi parar várias vezes no percurso da Pedrulha para o Vale das Flores (ISEC - Instituto Superior de Engenharia de Coimbra), pelas ciclovias que em boa hora a Câmara Municipal de Coimbra mandou fazer, sim, com dinheiros bem empregues de algum programa +sustentável como o foram estas bicicletas, para registar o trajeto que habitualmente faço e com registos ligados à sustentabilidade ambiental e outras. Será que conseguem enxergar e visualmente lerem nas entrelinhas do que estou a falar!?
Sejam felizes e brindemos às capicuas felizes e saudáveis,
#Coimbra, 16/11/2023

quarta-feira, 26 de julho de 2023

EcoCampus ISEC no REGIONAL RURAL

“Quando os galos cantam começa o REGIONAL RURAL”.
Um grande bem-haja à Rádio Regional do Centro e em particular ao jornalista Carlos Gaspar pelo convite para o seu programa REGIONAL RURAL (único no país).
Se eu gosto disto!? Sou um apaixonado por várias coisas na vida e a principal é mesmo a vida, a minha família, a minha profissão, as coisas da terra, as boas amizades e nos últimos três anos abraço apaixonadamente o projeto EcoCampus ISEC do ISEC - Instituto Superior de Engenharia de Coimbra/Politécnico de Coimbra - IPC.
Link para o vídeo e áudio do programa em direto [7:30, 8:00]:
#Coimbra, 26/07/2023

terça-feira, 25 de julho de 2023

EcoCampus ISEC no jornal do IPC

Noticias sobre o EcoCampus ISEC na edição de julho_2023 do jornal do Politécnico de Coimbra - IPC. Consultar no seguinte link: bit.ly/3KfW8rI
#ISECoimbra, 25/07/2023
P'lo ISEC EcoCampus

domingo, 9 de abril de 2023

O adeus à Ti'Maria Alice


Ti’Maria Alice
Foi assim que sempre tratei a minha sogra que amava como se fosse minha mãe!
Trinta e três anos foram os anos em que tive o privilégio de conviver e aprender com a Ti’Maria Alice… Sim, porque apesar de ter aprendido nas berças do meu pai no Carregal de Aquilino Ribeiro a arte de trabalhar a terra, foi com a Ti’Maria Alice em Cidadelhe que eu reforcei a minha aprendizagem e comecei a olhar para as coisas da terra e da lavoura com outros olhos e os olhos da Ti’Maria Alice… Foram os olhos da Ti’Maria Alice que no início de outubro do último ano deram o 1º sinal de que algo não estava bem com ela em termos de saúde.
Ao levar a Roleta e a Andorinha para o pasto no Carrascal, ficou sem ver nada de um dos seus olhos e do outro pouco ficou a ver. Mais ou menos uma semana depois acabou por ser operada às cataratas de um dos olhos. Tudo estava a correr bem na sua recuperação em Coimbra, até ao dia em que no último fim de semana de outubro regressou a Cidadelhe e o famigerado tumor cerebral que afinal tinha, acabou por despertar e durante os últimos seis meses a massacrou e debilitou impiedosamente… Guerra é um dos seus apelidos de nome, foi uma guerreira na luta contra as mazelas e problemas de saúde que foi tendo ao longo da sua vida, mas nesta altura da sua longa vida de 87 anos acabou por já não ter forças e não dar luta ao problema grave de saúde que lhe bateu à porta… Durante 50 anos foi “colocada” à prova e ganhou o céu na Terra pela Fátima que Deus lhe deu! Ser mãe de uma menina deficiente foi a sua maior tarefa na Terra, que ela amava mais do que tudo e vice-versa. Foram muitos os quadros de amor puro, verdadeiro e maior que eu tive o privilégio de presenciar e registar para a vida… A Ti’Maria Alice partiu, mas descansada porque sabe que a sua Fatinha fica em boas mãos, junto das irmãs que a têm como se sua filha fosse… A sua outra preocupação era o Ti’Manel, não tivesse sido ele o seu único amor de uma vida longa de matrimónio, o qual cuidou como sua mulher e cuidadora informal nos últimos anos e desde que o Ti’Manel começou a ter problemas de saúde nos 90 anos que já conta. Também ele fica em boas mãos, amor e cuidados não lhe vão faltar.

Nas últimas semanas esteve internada mais uma vez nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), praticamente não abriu os olhos, numa das visitas com esforço ainda lhe consegui ver uma nesga num dos olhos que tentou abrir, já não senti o aperto da sua mão e falar foi coisa que deixou de fazer, exceto na última segunda feira, faz amanhã 8 dias, que depois de lhe apertar a mão e dizer-lhe que estava ali com ela, apercebi-me que estava a balbuciar umas palavras, encostei a minha cabeça à sua e ouvi a Ti’Maria Alice a rezar uma Avé Maria… Foi a última vez que a ouvi falar e será uma das muitas, mas mesmo muitas recordações boas que vou guardar e ter da nossa Ti’Maria Alice.

As minhas desculpas pelo texto longo, mas eu teria muito mais para dizer sobre a nossa Ti’Maria Alice… Eu sei que falo muito como a minha querida e saudosa mãe Filomena e tenho na escrita mais ou menos formal uma das formas de partilhar e por vezes desabafar o que me vai na alma, na cabeça e no coração que hoje está destroçado com a morte da Ti’Maria Alice que vai a sepultar no dia de Páscoa, dia de festa no céu, na Terra e de “Aleluia, Aleluia, Jesus Cristo Ressuscitou” e chamou para junto de si a Ti’Maria Alice.

Em nome da família, o nosso bem-haja pela vossa presença neste último adeus à nossa Ti’Maria Alice e pelas inúmeras mensagens de condolências que nos foram dirigidas.

Cidadelhe, 09 de abril de 2023
Arménio Correia

domingo, 22 de janeiro de 2023

Comemoração do meus 54 anos

Por defeito costumo dar os parabéns aos aniversariantes com um “Parabéns, com um brinde à vida e um abraço ou beijinho!”. Efetivamente, o bem mais precioso que temos é o dom da vida e que a mesma seja com saúde, paz e alegria. Em 2022 tive alguns sustos de saúde nesta minha vida que já ultrapassou o ½ século com mais 4 furos na linha do tempo, mas, felizmente e no que me diz respeito estão ultrapassados se o famigerado vírus da Covid-19 não voltar a atacar-me e se os acidentes de trabalho não me importunarem…
Notas:
a) Se eu existo e gosto “disto”, então devo-o em primeiro lugar aos meus pais porque me deram a vida.
b) Partilhar, saber receber e dar são algumas das palavras-chave de coisas em que acredito.
c) Por serem muitas e na impossibilidade de responder a cada uma das mensagens que recebi, apesar de as ter lido todas, envio-vos o meu obrigado e um abraço do ciclo seguinte:
n = length(MensagensRecebidas && MensagensLidas)
for i = 1 até n
printf(‘OBRIGADO, com um brinde à vida e um abraço!\n’)
end
printf(‘Arménio Correia!\n’)
d) Permitam-me ainda acompanhar esta mensagem de agradecimento com parte da fita do tempo do meu dia de aniversário que foi passado em família, com uma passagem pelos serviços de recolha de Dar Sangue CHUC (algo que tento fazer e dar sempre no meu dia de aniversário), almoçar fora com a família e comer leitão da Bairrada, passear a nossa Laika, assistir a um concerto do Coro Sinfónico Inês de Castro e do Grupo de Fados Serenata Coimbrã [https://www.facebook.com/armeniocorreia/posts/pfbid05HKiJJJD9AXeN79gk4sZMpNmF6GfHfxant6VNCStPBiRwvBGcnCFY576GgEN4sXvl] e por fim para fechar o dia mais um brinde à vida a acompanhar com uma fatia do bolo de aniversário feito pela minha #encantadoradealma com frutos secos da nossa colheita.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

RUC » Semana à Sexta

 

https://www.ruc.pt/podcast/semana-a-sexta/9-hortas-ecologicas-em-zonas-urbanas

No Dia de Reis não levei ouro, nem incenso nem mirra, simplesmente, levei aos microfones da Rádio Universidade de Coimbra o meu testemunho e experiência sobre a temática das Hortas Urbanas.
Quem me conhece bem, sabe que eu sou um apaixonado pela vida e por aquilo em que acredito, sendo que, muitas delas são coisas simples, mas nobres como é trabalhar a terra em harmonia com a mãe Natureza… Um beijinho dos maiores para a minha mãe Filomena que me trouxe ao mundo, que me educou e ensinou a gostar da vida, a gostar de dar, partilhar e a falar com as pessoas como ela tanto gostava de fazer. Outro beijinho dos maiores para a minha mestre e especialista das hortas na aldeia em Cidadelhe que foi a Ti’Maria, a quem dediquei esta minha passagem em direto pelos microfones da RUC.
Acabei de ouvir o podcast do programa e no caso de também o quererem fazer, basta clicarem na imagem seguinte que a jovem e jornalista Matilde Sabino da RUC associou ao programa "Semana à Sexta" sobre as Hortas Urbanas. Uma vez mais, o meu obrigado à RUC pelo convite na pessoa da Miriam Lopes.