quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pátria

PÁTRIA
Serra!
E qualquer coisa dentro de mim se acalma ...
Qualquer coisa profunda e dolorida
Traida
Feita de terra
E alma.
Uma paz de falção na sua altura
A medir as fronteiras
- Sob a garra dos pés a fraga dura,
E o bico a picar estrelas verdadeiras.
Miguel Torga

A banhos no rio Homem

Experimentei e gostei!

A olhar pelo filhote

No Campo do Gerês a cabra montês não deixa por mãos alheias a guarda e protecção do seu filhote.

Vaca Barrosã na Mata de Albergaria

Por entre os carvalhos seculares da Mata de Albergaria, PNPG, pastam vacas barrosãs de porte e beleza invejável. Junto da Portela do Homem, alguns turistas são surpreendidos por estas vacas que costumam aparecer na estrada com portagem, onde não se pode exceder os 40 km/h, nem parar ou estacionar ..!

domingo, 1 de agosto de 2010

Boa Noite e Boas Férias

O ti'Manel chamou-lhes "Boas Noites".
Nas aldeias de Riba-Côa existem por todos os recantos. Não são exigentes, suportam o calor durante o dia e à noite abrem e pintam as aldeias com diferentes cores. Boas Férias ..!

Tartaruga

Esta foi levada pelas ondas do mar, outras não têm a mesma sorte e são muitas vezes apanhadas pelas redes e poluição causada pela acção do homem.
Salvem as tartarugas e todos os animais em vias de extinção, começando por pequenos gestos pedagógicos, como seja, pedir aos vossos filhos que façam esculturas de animais nas areias da praia.

sábado, 12 de junho de 2010

Feira Medieval de Coimbra - 2010

A Feira Medieval abriu com uma missa e cantos gregorianos, seguida da benção e leitura da Carta da Feira. Durante toda a manhã assistiu-se a momentos de teatro, música, dança e artes circenses. Para além das tendas de artesanato, as de comes e bebes são muito concorridas pela qualidade dos produtos, da alegria e da boa disposição que reina à volta das mesmas.

domingo, 30 de maio de 2010

De mãos dadas com vistas para o terreiro

Por detrás das sardinheiras, a Filomena tem um momento de descanso num dos intervalos que o João lhe dá. Depois de uma vida de trabalho, diz que o trabalho que agora tem é mel..!

Cenas na Feira Aquiliana 2010



Corte de barba e cabelo, música e festa popular na feira aquiliana.

VII Edição da Feira Aquiliana

Tendo como cenário o conjunto patrimonial formado pela Igreja, Colégio, Cadeia e Pelourinho da Lapa, realiza-se no último fim-de-semana de Maio a VII edição da Feira Aquiliana que homenageia o escritor Aquilino Ribeiro, natural destas paragens que ele apelidou, num dos seus livros, como sendo as terras do Demo. Está de parabéns a Câmara Municipal de Sernancelhe pela organização desta feira, e, que seja um marco de cultura popular que vingue por muitos e bons anos!

sábado, 29 de maio de 2010

Festa de Maio em Cidadelhe

Em Maio, Cidadelhe mostra a sua devoção à Nossa Senhora de Fátima. A festa é simples mas sentida e acarinhada por velhos e novos que fazem questão em não deixar morrer esta tradição.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Calvário

Pela Páscoa, as gentes de Cidadelhe ainda cantam as "Alvissaras" a "Encomendação das Almas" e o "Cantar dos Martírios". No último domingo de Páscoa o Pálio de Cidadelhe já não saiu à rua!

Faia Brava

"Faia Brava: Aqui está a nascer a primeira reserva natural privada de Portugal... com 600 hectares, acredita-se que a conservação da natureza é também uma tarefa dos cidadãos. ... Estamos na região do Riba-Côa, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, com Cidadelhe, já do lado de Pinhel, a pontuar de branco a crista oeste deste vale fechado ..."
Público (22/04/2010) » http://ecosfera.publico.pt/biodiversidade/Details/faia-brava-aqui-esta-a-nascer-a-primeira-reserva-natural-privada-em-portugal_1433432

Sons da primavera, do cúco e do galo

Marianas

Pelos recantos da aldeia existem às centenas.
As marianas nascem e crescem entre as pedras!

Sr. Peru

É o rei e senhor do galinheiro da Ti'Maria Alice. Deve pesar uns 19 Kg, tem na cabeça verrugas e carúnculas coloridas e abre a cauda em leque.

Os últimos animais

Em Cidadelhe restam 3 burros, 1 vaca e 1 macho!
Por entre oliveiras centenárias e terrenos por amanhar, o macho é rei e senhor mas ao mesmo tempo solitário. De que lhe vale ser o único? Nada!

Fonte da Amoreira

Fonte da Amoreira datada de 1818.
Sem água não há vida!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Palheiro

Este é o último palheiro da aldeia e é do Tio António da Ester. Era o mestre que sabia e trabalhava a pedra. Fazer o palheiro era seguramente outra arte que não deixava por mãos alheias!

Rima de lenha

Lenha para a lareira e para aquecer o forno onde o folar da Páscoa é cozido e o cabrito é assado. Bom, esta é do Sr. Óscar que já conta com 86 Primaveras e ainda se aventura a limpar os carrascos que aumentam a rima de lenha.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Amendoeiras em flor

Faz bem aos olhos e à alma!
Por estas terras, os homens e as mulheres já são poucos e os poucos são velhos! As forças já não são o que eram. Plantar árvores e em particular amendoeiras foi coisa de outros tempos...
Nesta altura do ano os campos agrestes ficam mais brancos e belos.
Os amantes da natureza aproveitam o espectáculo e registam com máquinas aquilo que, noutros tempos, os velhos agricultores plantaram e lavraram com juntas de vacas, como se de uma obra de arte tratassem.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Rio Vouga

Rio Vouga, calmo e não poluído, junto aos moinhos velhos do vouga na Serra da Lapa.
Na ilha da Madeira, este fim-de-semana, as ribeiras transbordaram e provocaram o caos e um cenário dantesco. Passamos um fim-de-semana com o coração nas mãos, por todos os Madeirenses em perigo e em particular pelos nossos familiares que residem na Ribeira-Brava. Ainda não consegui contactar com eles! Deixo aqui esta mensagem na expectativa e esperança que estejam bem e dizer-lhes que todos nós estamos com eles ...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Pombal

A viagem dista até ao “além” cerca de 30 minutos, passo por vários pombais, deambulo por entre oliveiras, sobreiros, azinheiras, carrascos, tomilhos, oregãos, estevas, azedas...

Esplanada em pedra


A esplanada do Senhor Óscar tem a forma de um círculo sobre um cilindro inscrito num quadrado. Não é a quadratura do círculo, tem quatro bancos, uma mesa, muita sombra de um carrasco e uma vista deslumbrante para a Serra da Marofa.
Na tarde do dia 27 de Dezembro, depois de lhe ter ajudado a limpar um carrasco que ensombrava um sobreiro perdido e com mais de 50 anos, sentamo-nos na esplana, provamos o vinho novo e comemos um coscorel.
São liçoes de vida e de mestres na arte de saber fazer bem que não podemos desperdiçar!

Malhadeira

O Senhor Óscar é o dono desta malhadeira que malhou muitas fanegas de centeio. Conta que passou trabalhos que não lembram a ninguém! Com 86 anos continua a trabalhar e tem ferramentas para tudo. Mete o tractor nos locais mais recônditos e não desiste de tratar as oliveiras que tem nas encostas do rio côa. Os filhos e netos já não querem que ele se aventure por aqueles caminhos e faias, assim como, as idas a Coimbra na sua 4L. Enquanto tiver algumas forças lá vai fazendo ouvidos moucos e amanhando o que herdou e comprou ao longo de uma vida de trabalho, porque, segundo ele, não sabe fazer mais nada. Depois de velho teve que aprender a cozinhar, uma vez que, a sua Ilda depois de lhe ter dado "qualquer coisa", já não tem cabeça para nada! Agora, com alguma frequência, tem a visita e companhia da filha, que trata a família com mimos e que se desdobra para acompanhar os pais, filhos e netos.
Senhor Óscar, obrigado pelas conversas, companhia e amizade!

Lagar de Azeite

O telhado caiu e o lagar dos Almeidas (1868), que não tinham filhos e eram donos de metade de Cidadelhe, está abandonado e entregue às silvas e às intempéries do tempo.
Os herdeiros são uns sobrinhos que não se entendem, mas que se tivessem amor por aquilo que os tios lhes deixaram, vendiam ou doavam o que resta do património dos tios em benefício do Povo!

Casa Redonda

"A Aldeia é toda pedra.
Pedra são as casas, pedra as ruas.
Muitas destas moradas estão vazias, há paredes derruídas.
Onde viveram pessoas, bravejam ervas."

sábado, 23 de janeiro de 2010

Cidadão


Cidadão - Símbolo de Cidadelhe
“O singular amor que liga um povo tão carecido de bens materiais a uma simples pedra, mal talhada, roída pelo tempo (1646), uma tosca figura humana em que já mal distinguimos os braços, e confundem-se os pensamentos, vendo como é tão fácil entender tudo se nos deixarmos ir pelos caminhos essências, esta pedra, este homem, esta paisagem duríssima."